Eu assisti ontem o filme Jurassic World.
Quem me conhece um pouco sabe, que eu estava tremendamente ansioso para esse filme. Afinal Jurassic Park foi e sempre será parte importante da minha história. Eu não sou crítico de cinema, não acho que tenha capacitação para isso, mas a paixão é grande demais para ficar guardada no peito e resolvi escrever esse curto texto a respeito da experiência que tive..
Fazer um novo Jurassic Park, não era tarefa fácil, na verdade, era uma das tarefas mais difíceis da história do cinema. Existem clássicos, existem filmes nostálgicos, existem obras que marcam gerações, e aí existe Jurassic Park, sozinho, muito a frente. Dizer que esse filme marcou a infância de muitos é pouco, porque para muitos (MUITOS mesmo) esse filme FOI a infância, a representação perfeita dela.
A beleza do desconhecido que se revela, a magia do impossível, o medo do monstro que ao mesmo tempo causa paixão. Sentimentos que não somente marcam, definem.
Então vem esse novo filme, com a missão impossível de entregar ao publico de 22 anos atrás, sua infância de volta, sem repeti-la ao pé da letra é claro, e ao mesmo tempo dar a uma nova geração, uma nova infância, aquilo que ela deseja, que ela procura quando vai ver um filme sobre dinossauros. Pais e filhos, duas gerações, uma tela.
Mas e aí? Como cumprir essa missão impossível?
Bem, vá ao cinema, e você verá. Jurassic World é talvez um dos filmes mais corajosos do cinema atual, ele tem a coragem de ser novo, e principalmente, de ser velho. De colocar o passado e o presente colidindo, rodopiando e explodindo na tela, numa viagem no tempo maravilhosa. Cada detalhe está lá, renovado, revisto, revitalizado.
Ele dá aos fãs antigos o que eles querem, entrega um filme digno do cânone, fiel a paixão, que consegue trazer os velhos sentimentos de volta, mas ao mesmo tempo é um filme totalmente diferente, modelado para funcionar para uma nova geração, mais voraz, dinâmica e moderna. E em vários momentos do filme essa questão do velho e do novo estão presentes, como quando dois personagens se encaram (os personagens mais improváveis do filme) e você vê na tela, a metáfora perfeita.
Resumindo, assistir Jurassic World não é só voltar no tempo, pois para isso Jurassic Park sempre estará na estante para ser revisto. Assistir esse filme é ser criança de novo, não aquela criança, uma nova, hoje. E esse é o maior presente do mundo.
Obrigado Jurassic World.
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